Reconhecer e preservar a cultura indígena, valorizando a memória e a educação. Esse é o ponto de partida da Jornada de Estudos "Cultura indígena, memória e educação", que será realizada dia 25 de setembro, a partir das 8h, no Centro Cultural de Aracaju (antiga Alfândega), unidade da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju).

A ação faz parte da 9ª edição da Primavera dos Museus, realização do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), de 21 a 27 de setembro. A Primavera acontece anualmente desde 2007 e é o resultado de uma ação conjunta entre as instituições museológicas de todo o país e o Ibram.

A museóloga Janaina Couvo, conta que a programação foi pensada dentro da proposta nacional, mas centrada na valorização da cultura indígena em Sergipe. A Jornada visa proporcionar aos pesquisadores, professores e estudantes um conhecimento mais amplo sobre essas questões.

"Esse tema é importante porque ele surge dentro de um contexto atual no Brasil de grandes ações voltadas a valorização das culturas indígenas. Os movimentos indígenas estão cada vez mais ganhando força no país com a criação de centros de memória e museus comunitários, que é uma coisa que vem crescendo muito", explica.

Para a Jornada, foi convidada a antropóloga Beatriz Góis, que vai palestrar sobre as comunidades indígenas em Sergipe, o professor Fernando Aguiar, com a discussão sobre a Lei 11.645/08 que determina o ensino de cultura indígena nas escolas e no ensino superior e o professor Clóvis Carvalho com a discussão sobre as ações para a preservação da memória dessa cultura.

O evento é aberto ao público e será realizado no Teatro João Costa, que desde a sua inauguração recebeu dezenas de jornadas, com o intuito de proporcionar ao aracajuano debates de qualidade sobre temas ligados a cultura e a educação.