Dia do Carteiro: Profissionais pedem reconhecimento | F5 News - Sergipe Atualizado

Dia do Carteiro: Profissionais pedem reconhecimento
Cotidiano 25/01/2012 11h14 |


Por Eliene Andrade

Hoje, quando se comemora o Dia do Carteiro, vale lembrar a importância dessa atividade. A entrega de cartas de pessoas que estão longe, cobranças, contas e encomendas cabe aos mais de 400 carteiros que trabalham nos Correios de Sergipe. Mesmo sob condições climáticas adversas e, em alguns casos, com as precárias condições de trabalho, esses profissionais realizam as entregas de cartas, e encomendas aos seus devidos destinatários.

Para comemorar o dia de hoje, um café da manhã foi oferecido aos profissionais na Agência dos Correios na Rua do Acre. O diretor sindical do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Sergipe, João Neto, relata que a data é um ótimo dia para uma reflexão sobre as condições de trabalho a qual os carteiros são submetidos. Para ele a insatisfação é geral.

“Nós somos carteiros, mas não temos muito que comemorar. A gerência operacional é uma das piores existentes. Estamos todos insatisfeitos, pois temos que ser valorizados o ano todo. Entre os problemas com os quais lutamos sempre, está a falta de carteiros e a falta de água no interior para os carteiros. A empresa mandou um escaninho vergonhoso. Os servidores estão tendo que pagar pela água porque a empresa não está mandando. O bebedouro está coberto com saco de lixo. Eles têm que comprar água com o dinheiro do próprio bolso. Tem trabalhador, de 37 anos de carteiro, fazendo a separação de cartas no chão”, denuncia.

Ainda segundo João Neto, um problema grave é a distribuição de protetores solar.  “Chegamos a receber o protetor solar fora da validade ou em garrafas pet. Alguns trabalhadores não possuem uniforme apropriado. São mais de 400 carteiros e alguns com desvio de função, por isso temos carência de profissional. Houve concurso, mas nem todos foram chamados”, ressalta.

De acordo com assessoria de comunicação, a denúncia é infundada. Segundo o assessor Ginaldo de Jesus, cada gestor possui uma verba extra para suprir qualquer gasto emergencial. “A responsabilidade de abastecimento da água é do gestor local. Houve sim um problema na compra da água, porque algumas empresas não possuíam nota fiscal eletrônica. Mas a agora a situação está resolvida”, garante.

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