Neste sábado (17), inicia a última etapa da primeira edição do Curta-SE Live Cinema. Incarnar, do coletivo Axonial de Sergipe, abre com a apresentação no Museu da Gente Sergipana às 18 horas. Já na segunda-feira (19), a performance fica por conta de Ygor Marotta e Cecília Perez com o Graffiti Digital, de São Paulo.

Em Incarnar, o coletivo Axonial coloca à mostra os seus sentidos na performance e experimenta de forma reflexiva o consumo deliberado de “carnes”, toda, e de qualquer tipo: animal, humana ou até mesmo cultural. Acionando um corpo político, em sua estética e em seu fazer. Agora tomados pelo ato potente da performance, reflete-se em objeção aos corpos passivos, docilizados, adormecidos e mecanizados. Ao corpo da ação-reação, hábitos impotentes, os sentindo a cada escolha que é feita. O seu porquê. A sua genealogia. Pôr-se cara a cara com o que consumido perguntando: "Quem eres e de onde vens? Aonde me levarás?"

O coletivo responsável surgiu em 2013 para realizar a montagem da Performance 'InCarnar' no intuito de conciliar diversas linguagens artísticas na multilinguagem formativa de um grupo que predispõe de uma pluralidade de olhares estéticos. O coletivo Axonial é formado por Dândolo Santos, Felipe Coringa, Felipe Moraes, Isa Barreto, Lili Drapala, Margot Oliveira e Paula Barreto.

 Graffiti Digital

No dia 19, às 18 horas, o Centro Cultural de Aracaju receberá o VJsuave. Um duo de artistas visuais que cria performances multimídia, compondo poesias visuais animadas com pequenas narrativas e efeitos sonoros que interagem com os espaços arquitetônicos. Alguns trabalhos são estruturados para espaços abertos, ou simplesmente para rua, itinerantes e de acesso para público de todas as idades. O trabalho visual de Vjsuave é carregado delicadeza, sutileza e mensagens de bondade, respeito, carinho e amor. Dialoga especialmente com referenciais visuais e de novas tecnologias que permeiam o universo dos jovens.

 Graffiti Digital é realizado a partir da criação de um desenho em base eletrônica e de sua projeção. Neste processo, existe a singular interação entre criação do desenho, tecnologia e arquitetura, permitindo a criação uma nova plataforma de arte que transforma as paredes projetadas em obras de arte itinerantes.

Chamado também de "projeção urbana" ou "desenho com luz", o graffiti digital é usado por muitos artistas ao redor do mundo para gerar desenhos e animações em escala aumentada. É digital porque no lugar de utilizar tinta se utiliza luz, e o desenho criado pode ser animado em tempo real, permitindo assim o improviso do artista.

Fonte: Assessoria de Comunicação