Crianças se divertem com o trapézio e tecidos no Parque da Sementeira

Variedades 22/02/2014 12h58 |

Por Fernanda Araujo

Crianças puderam aproveitar a manhã deste sábado (22) para aprender coisas novas, mas que na infância são bem conhecidos – o trapézio, o tecido, as acrobacias, o monociclo e malabares – sempre vistos no circo. As instrutoras dessas técnicas circenses, integrantes da companhia Circolarte, levaram a atividade para o Parque da Sementeira, zona sul de Aracaju (SE), sendo a segunda edição da oficina Circo no Parque.

As professoras que trabalham com circo há mais de 10 anos, Daisy Rebecca Scarlato, Leilane Cunha e Débora Lima, se esforçavam para dar as aulas às pequenas e agitadas crianças, que não paravam de chamá-las para subir no trapézio ou no tecido.

Para os pais de João Pedro de 6 anos (foto) e de Maíra de 4 anos, que preferiu não par

ticipar da brincadeira, essa foi uma ótima oportunidade para gastar as energias do filho. “O meu filho tem muita energia, então tudo o que eu posso fazer para ele gastá-la eu faço. Elas ensinam bem, confesso que ele cai direitinho, eu que fico preocupada porque é um pouco perigoso. Parece que ele está gostando, na próxima eu trago de novo”, diz Ana Paula Amorim.

Uma página no facebook Circo no Parque será criada para poder informar novas aulas, que poderão acontecer novamente em março.

A atividade é destinada às crianças de 4 a 13 anos, com vaga para até 15. Segundo a instrutora Débora, o objetivo é estender o projeto também para adolescentes e adultos, separadamente, e fazer uma vez no mês. Para as crianças tudo é novo e diferente. Ela afirma que para o público mirim há dificuldades e limitações, e o treinamento é diferente do que para um adulto.

“A gente faz uma adaptação, até porque aqui não tem todo o material de segurança. É um treinamento mais lúdico, para conhecer o aparelho, experimentar como é estar em cima. Não ensinamos coisas muito avançadas. A gente quer passar o nosso conhecimento para elas e se divertem muito, inclusive na primeira oficina várias mães participaram”, diz Débora, que ensina a, quem sabe, futuras artistas circenses.