Por Laís de Melo

O vereador Iran Barbosa (PT) (foto), ao ser questionado por F5News sobre a desistência de Eliane Aquino - viúva do ex-governador Marcelo Déda - de concorrer ao Senado, revelou concordar com a decisão dela e ressaltou uma tradição do PT: para um político chegar ao pleito eleitoral é preciso ter uma "militância muito grande dentro do partido”.

“A companheira Eliane tem uma militância no Governo do Estado e na Prefeitura, além da militância por causas importantes, mas a vivência partidária é uma coisa que ela está em processo de construção. Mas a saída dessa disputa foi uma decisão dela e nós temos que respeitar”, disse Iran.

Além disso, Iran ressaltou que a decisão do nome que será lançado à candidatura ao Senado é uma discussão que ainda está sendo feita internamente entre os partidários, sem poder responder se o presidente do partido em Sergipe, Rogério Carvalho, continua sendo o prometido do PT para esse cargo. “Nós estamos marcados para o dia 21 de março, que será o momento em que o PT irá deliberar sobre essas questões”, reiterou.

O parlamentar fez questão de relembrar a posição da Articulação de Esquerda, corrente do PT da qual ele faz parte, sobre os critérios para a permanência do partido na chapa majoritária para as eleições retornando seu diálogo sobre a possível aliança entre Partido dos Trabalhadores e Democratas. “Nós não defendemos a vinda do DEM para a aliança nesse processo eleitoral. Nós defendemos o PT na chapa majoritária, mas não queremos uma aliança com o DEM”, enfatizou.