Por Joedson Telles

O presidente da Câmara de Aracaju, o vereador Vinícius Porto (DEM), espera receber o Projeto de Lei do Poder Executivo Municipal de Aracaju, que aumenta o vencimento do servidor municipal em 5%, nesta segunda-feira 15, e, ainda esta semana, colocá-lo na pauta de votação. Vinícius Porto reforçou a tese do prefeito João Alves Filho (DEM) que o servidor não teve o aumento que merece por conta da falta de condições financeiras da PMA, mas que há esperança de melhorar o percentual – a depender de decisões que podem ou não serem tomadas pelo Congresso Nacional, nos próximos dias.    

“O prefeito queria conceder muito mais. Se fosse pelo coração dele, se a Prefeitura fosse uma empresa privada, o prefeito queria dar mais. Sabemos da forma responsável com a qual o prefeito administra, e deu o que foi possível com um compromisso: se houver qualquer mudança no pacto federativo, se alguma coisa for feita no Congresso, aqui também melhora. O coração do prefeito está entristecido. Ele queria dar um aumento maior, mas não é possível”, disse Vinícius.

Vinícius Porto observou que, às vezes, os homens públicos querem fazer algo benéfico, mas encontram barreiras. “E as barreiras são as finanças atuais da Prefeitura de Aracaju que impedem que se pague um reajuste maior que 5%”, avalia Vinícius, observando que estas dificuldades não são exclusivas de Aracaju. “Saber que Aracaju não é uma ilha, e poucos prefeitos conseguiram reajustar os salários dos servidores. E até Governos de Estados. Por exemplo, o governador Jackson Barreto até não sinalizou. Não sei se ele vai dar. E a PMA cortou na própria carne e conseguiu dar 5%”, disse.

De acordo com Vinícius Porto, a gestão João Alves Filho não faz nada sem planejamento, e não adiantaria o prefeito anunciar um reajuste maior, contemplando o servidor, mas não ter como pagar a folha depois. “É melhor 5%, mas com a garantia. A gente promete o que pode fazer. Vamos receber o PL, nesta segunda-feira, e, no mais tardar, votaremos na quarta-feira. Todos os vereadores têm que entender os problemas econômicos que vive o Brasil, e Aracaju não é diferente. Fizemos o que foi possível”, disse.