Adriana Meneses

No mês de julho, 14 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica apresentaram queda no valor do conjunto de gêneros alimentícios essenciais, número igual ao apurado em maio. As principais quedas ocorreram no Rio de Janeiro (-6,01%), Fortaleza (-4,97%), Porto Alegre (-4,64%) e Florianópolis (-4,35%). Aracaju é uma das três cidades onde houve elevação, ainda que leve, nos preços dos produtos básicos, chegando a 0,42%, seguido Belém (0,22%) e a maior elevação ficou em Salvador (0,92%).

Mesmo com e pequena elevação de 0,42% a capital sergipana continua tendo o preço da cesta básica mais barato do Nordeste: R$ 184,01, seguindo de João Pessoa R$204,40 e Salvador R$ 206,58.

De acordo com o economista Luiz Moura, mantendo a perspectiva a capital sergipana chegará ao final do ano com a cesta básica custando em torno de R$ 198 à R$ 200, e continuará ocupando a estatística de uma das mais baratas do Brasil.

Entre Janeiro e julho deste ano, na variação acumulada, Aracaju ficou em terceiro lugar no quesito aumento de valor, chegando a 4,62%, perdendo apenas para Florianópolis (7,01%) e João Pessoa (5,23%). Já levando em consideração os últimos 12 meses, de agosto de 2010 a julho deste ano, Aracaju obteve uma das menores elevações das cidades pesquisadas obtendo um percentual de 1,64%, seguido de Salvador (1,85%).  

Produtos em destaque

Ainda de acordo com a pesquisa do Dieese, quando comparado com o mês anterior, a maioria dos produtos da cesta básica ficou mais barata. Em Aracaju, os produtos que tiveram redução foram o tomate com -8,67%, e o açúcar -4,13% e o arroz com -20,96, baixa considerada em virtude da boa safra e grande oferta consequência inclusive de incentivo do governo. Já a carne, produto de maior peso na cesta básica, apresentou o aumento de 1,81% na capital sergipana. O leite não apresentou alteração no preço.

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