Sergipe está entre os 14 estados brasileiros classificados em nível de alto risco para síndrome respiratória aguda grave (SRAG), mas sem sinais de crescimento acelerado de casos a longo prazo. A informação foi confirmada pela Superintendência do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen).

Tomaz Silva/Agência Brasil

Atualmente, o Lacen recebe cerca de 900 amostras por mês para análise. O órgão destaca que, após várias semanas sem registros de Covid-19, houve um aumento na detecção da doença, com média de 10 novos casos diários. Apesar da elevação, o cenário ainda é considerado dentro do esperado.

No Brasil, em 2025, já foram confirmados mais de 10 mil casos de SRAG, sendo 5.312 com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, 26,7% foram de Covid-19.

Em Sergipe, neste ano, já foram registradas 15 mortes por síndrome respiratória, mas nenhuma delas relacionada à Covid-19 nas últimas semanas. Desde o início da pandemia, o estado acumula quase 6.600 óbitos pela doença.

As autoridades reforçam que a vacinação continua sendo a principal forma de prevenção, mas alertam para a baixa cobertura vacinal contra a Covid-19 no estado, que avança de forma lenta e está no patamar de cobertura de 24% da população.