Por Silvio Oliveira

O Grupamento Especial Tático de Moto da Polícia Militar (Getam) continua passando por dificuldades. Das 20 motocicletas que deveriam contribuir com a segurança da população, apenas oito estão em bom estado de uso e segurança e outras 12 aguardam peças para o andamento das atividades. Os militares ainda reclamam da falta de assessórios de segurança e material de manutenção.

Uma reunião aconteceu nesta quinta-feira entre o grupamento, porém, a palavra de ordem foi o silêncio entre os militares. Um deles, que não quis se identificar, informou que as motos continuam paradas, porém não poderia adiantar nada.

No último dia 23 de agosto, o F5 News divulgou o estado das motocicletas, em entrevista exclusiva com o capitão do grupamento Gilmar Santana. Por conseguinte, dias depois, o capitão solicitou o desligamento das funções, sendo exonerado do cargo. O comando passou a ser do tenente Diego Paiva, que se encontra de licença saúde. Assumiu o capitão Jorge Cirilo, que também está de licença, sendo de responsabilidade do aspirante Guedes, responder pelo Getam.

O ex-comandante Gilmar Santana corroborava da ideia de que se a motocicleta não oferecendo segurança, não haveria como mantê-la em atividade. Ele também questionava, à época, a falta de apoio dos dirigentes da Polícia Militar em equipar o grupamento e disponibilizar material de manutenção.

Como ainda continua sem apoio, os policiais arcam do próprio bolso com a compra de capacetes, joelheiras e outros assessórios de trabalho. “Ainda não chegou nenhum material”, confirmou um policial do grupamento, que não quis se identificar.

O Grupamento Especial Tático de Moto (Getam) é conhecido pela agilidade de chegada aos chamados e por agir em locais de difícil acesso. Nele trabalham 60 policiais, contando com apenas oito motos em funcionamento.

Foto: Sandoval Notícias