Por Joedson Telles

Provocado pelo radialista Gilmar Carvalho, na manhã desta segunda-feira 28, na Rede Ilha, sobre uma possível candidatura sua ao governo do Estado, em 2014, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) admitiu que existem confabulações, mas assegurou que isso não faz parte dos seus planos. Apesar da resposta, Valadares assegurou: “a não ser se for uma exigência do grupo”.  

Ressaltando que João Alves Filho foi governador três vezes, Albano Franco duas e Marcelo Déda também foi eleito duas vezes para o mesmo cargo, Valadares disse ele, contudo, só governou o Estado durante quatro anos – um único mandato.

“Não é momento de tratar deste assunto. Temos a obrigação de ajudar o governador Marcelo Déda. Se Jackson Barreto (PMDB) conseguir viabilizar a candidatura dele, terá o meu apoio”, garantiu, observando que JB foi correto com o então candidato a prefeito de Aracaju, Valadares Filho (PSB).

Valadares salientou que não motivará um rompimento na aliança do grupo liderado pelo governador Marcelo Déda. Ele explicou que, em 2010, disse que seria candidato em 2014 porque com a saída do senador Eduardo Amorim (PSC) do grupo de Déda, aliados de Eduardo passaram a defender uma candidatura dele ao governo. Como JB também se manifestou como candidato, ele, Valadares, também se manifestou.     

Ao ser indagado sobre a denúncia do deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), que assegura que uma fonte influente no governo lhe revelou que Valadares tem 600 cargos no governo Déda, o senador negou de pronto. “Talvez tenha querido animar sua plateia. Mas o povo de Sergipe conhece Valadares e Déda. Déda não admite privilégios. Seria um absurdo”, assegurou.   

Valadares disse ainda que se quisesse cargos não teria permanecido na oposição este tempo todo – inclusive antes de o governador Marcelo Déda chegar ao poder. “Não estamos no governo Déda porque aderimos, mas ajudamos a construir, e não indico cargos. Só temos duas secretarias pequenas – Turismo e Esporte”, pontuou.