Excesso de greves no governo Déda já preocupa líderes sindicais | F5 News - Sergipe Atualizado

Excesso de greves no governo Déda já preocupa líderes sindicais
“Governo vive de enganação, a resposta é greve”, diz presidente da CTB
Política 23/07/2012 11h00 |


Da Redação

No momento em que os sindicatos da rede estadual de saúde entregam ao Governo de Sergipe o indicativo de greve geral a partir do dia 25 de julho, mais um protesto contra a gestão do petista Marcelo Déda (foto), dois dos principais líderes sindicais de Sergipe – Edval Góis, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Rubens Marques, o Dudu da CUT (Central Única dos Trabalhadores) – expõem preocupação com a quantidade de paralisações.

De acordo com Edval Góis, as greves geram perdas para a população, o trabalhador, o governo e, principalmente, para as camadas mais populares, por demandarem serviços que outros extratos não necessitam, a exemplo do atendimento feito pelo Sistema Único de Saúde e do transporte público.

“Há um desgaste geral. O correto seria aprovar a Convenção 151/ Organização Internacional do Trabalho, para que os trabalhadores do serviço público tivessem seus acordos coletivos como a CLT. O governo faz de conta que negocia, vive de enganação, não tem capacidade de negociar com o trabalhador e a resposta é greve”, avalia.

O líder sindical citou também a falta de maturidade e capacidade para negociar como um empecilho da atual gestão estadual, pois, segundo ele, a greve nem sempre passa por questões salariais. “O diálogo tem que ser permanente”, afirma, dando a entender que a falta de atenção aos trabalhadores cria uma espécie de revolta espelhada em protestos grevistas.

Quanto à questão do decreto de ilegalidade das greves pelo Judiciário, o presidente da CTB diz ter preocupação e classificou o ato como “absurdo”.

CUT

Dudu da CUT, como é conhecido Rubens Marques, também falou sobre o trato dispensado pelo Poder Executivo, em solicitar ao Judiciário o decreto de ilegalidade de greves, e sobre o posicionamento do Judiciário, em concedê-lo. “Criminalizar a greve coloca o Judiciário no mesmo patamar que o Executivo. Os trabalhadores estão sem amparo: o Executivo esmaga e o Judiciário não ampara”, diz.

Ele alega que o estado vem passando por uma fase complicada de mobilizações grevistas e indica que a Mesa de Negociações foi desfeita quando o governador Marcelo Déda deixou de ouvir e receber os sindicatos.

Segundo Dudu, o diálogo entre o Governo e os sindicatos está acontecendo pela imprensa (como por intermédio desta matéria) e ainda acha que a greve nada mais é do que uma consequência da postura dos governantes. “O Movimento Sindical está na medida certa”, avalia.

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