Por Joedson Telles

No início da tarde desta sexta-feira 24, o governador Marcelo Déda (PT), ao comentar as últimas declarações do presidente do PTB, o empresário Edvan Amorim, disse que seu prestígio, responsabilidade, conceito e comportamento ético serviram, em 2010, para apagar as nódoas da biografia do desafeto. “A agonia de Edvan é que eu fui um sabão Omo para lavar a roupa suja dele”, disse Déda. “Como o sabão Omo não está mais à disposição, é natural que ele fique desesperado e agressivo.” 

Déda semeou as novas provocações durante um ato em comemoração aos 117 anos da Imprensa Oficial de Sergipe, quando houve o lançamento do Certificado Digital, no auditório do Senai. Segundo o governador, a resposta às declarações de Edvan já foram dadas, e ele não vai ‘bater boca’ com o adversário. Déda solicitou, porém, que o empresário olhe no dicionário o significado de metáfora. “Mas eu acho que é pedir demais. Na verdade, o que eu mostrei é que, na política brasileira, na sergipana, está havendo um processo em que setores da política estão se desobrigando de produzir ideias”, disse.

Segundo Déda, um presidente de partido como o PTB tinha que oferecer suas ideias sobre a crise econômica. Tinha que apresentar projetos para Aracaju e para Sergipe, numa discussão programática. Todavia, o governador observa que existem pessoas acreditando mais no poder econômico do que no poder das ideias.

“De forma metafórica, o programa de governo destas pessoas é um talão de cheque. Ao invés de debater ideias, eles mostram a riqueza que tem, e ameaçam entrar nos municípios com dinheiro para derrotar os seus adversários. Foi isso que eu disse e é isso que eu continuarei dizendo”, explicou o governador.