Por Joedson Telles

O deputado federal José Almeida Lima conseguiu junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a garantia de se deixar o PMDB sem que a Lei da Fidelidade Partidária fosse posta em prática, e ele perdesse o mandato para o partido, já que, pela lei, os mandatos não pertencem aos políticos, mas às legendas. Almeida Lima está se filiando ao PPS. “Volto a ser um pássaro livre para voar. Na oposição, vou dar uma contribuição muito grande ao País”, disse.  

Almeida fundamentou o seu pedido de desfiliação argumentando que sofre discriminação e perseguição dentro do PMDB Nacional por conta sua postura contra o PT, aliado do PMDB. Pesou também a conhecida animosidade com o vice-governador Jackson Barreto (PMDB) e a falta de harmonia com o PT de Sergipe.

Almeida disse ao radialista Jailton Santana, na manhã desta sexta-feira, dia 2, na Ilha FM, que, pela Direção Nacional do PMDB, ele permanecia no partido. E assegurou que animosidade com o primo Jackson Barreto não pesou tanto quando as divergências em Brasília.

“Se a razão principal fosse Jackson Barreto, ou a grave discriminação em Sergipe, era só ir para um partido da base (de sustentação aos governos do PT). Mas preferi um partido da oposição”, explicou, garantindo que o presidente da Executiva Nacional do PTB, Roberto Jefferson, lhe assegurou o comando do partido em Sergipe, que, inclusive, segundo ele, foi pleiteado pelo ex-governador Albano Franco.

Indagado pelo radialista Jailton Santana se estava chegando ao PPS para ser candidato a prefeito de Aracaju, Almeida respondeu que a ideia é construir um trabalho de uma nova ordem política na oposição. “nunca tive preocupação com candidatura. O futuro é quem vai dizer. Mas conversei muito sobre política com Nilson Lima, e o PPS terá candidato a prefeito de Aracaju”, disse.     

Com informações da Ilha FM