Da Redação

Por causa da crise econômica e alta do desemprego, a inadimplência de famílias e empresas sergipanas teve uma pequena alta em novembro de 2015. De acordo com o Banco Central, a taxa de calote aumentou 0,2 ponto percentual e chegou a 4,64% em todos os tipos de crédito.

Ao longo de 2015 os brasileiros alegaram dificuldade para manter as contas em dia, tendo ficado muitos meses no vermelho.  Uma pesquisa do SPC mostra que 41,8% dos entrevistados passaram muitos meses no vermelho e cerca de um em cada cinco garante ter ficado com o nome sujo por não ter pago todas as contas.

No caso das empresas a situação é ainda mais delicada. Em novembro a taxa de contas em atraso com mais de 90 dias para as pessoas jurídicas foi de 5,26% e para as pessoas físicas, a taxa ficou em 4,31%.

Já as operações de crédito em Sergipe totalizaram R$ 18,2 milhões em novembro do ano passado, o que representa uma alta de 0,3% em relação ao mês anterior e de 4,3% em relação a novembro de 2014.

No décimo primeiro mês de 2015, as operações de crédito destinadas às pessoas físicas atingiram R$ 11,9 bilhões. Em termos relativos, verificou-se alta de 11,1% sobre a soma de crédito concedida em novembro de 2014. Sobre o mês anterior, verificou-se elevação de 0,6%.

Para as pessoas jurídicas, o crédito adquirido chegou a R$ 6,3 bilhões, apresentando queda de 6,4% sobre novembro de 2014. Já na comparação mensal, em relação ao último mês de outubro, a redução foi mais suave, com queda de 0,3%.

A análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados do Banco Central foi divulgada nesta quinta-feira (7).

*Com informações da Fies