Com preços mais baixos, fantasias são procuradas pelos aracajuanos | F5 News - Sergipe Atualizado

Com preços mais baixos, fantasias são procuradas pelos aracajuanos
Economia 01/02/2016 16h20 |


Por Fernanda Araujo

Às vésperas do carnaval, muita gente ainda está em busca das fantasias para festejar nos blocos de rua de Sergipe. Em uma loja especializada no segmento, no bairro Luzia, zona sul de Aracaju (SE), a pedida é para comprar ou alugar.

Com modelos exclusivos para locações, feitos na loja, e outros para revender, segundo a proprietária Isabel Barros, o período está bom se comparado ao ano passado, que para ela foi um dos piores registrados ao longo de seus 17 anos no ramo. “A procura agora está boa, as pessoas ainda estão animadas porque a gente também tem acessórios, então termina que quem não compra ou aluga fantasia, compra um chapéu, tiara e brinca do mesmo jeito”.

No entanto, para Isabel poderia ser melhor. “O movimento não está ruim, mas não era o esperado. Esperávamos que viesse melhorar as vendas e alugueis. A gente sempre quer mais”, afirma. Tanto as vendas e alugueis para adultos e crianças estão equilibradas, conta a microempreendedora. Alguns gostam de comprar, outros preferem alugar só para o dia que vão usar, mas a maioria na capital deixa mesmo é para a última hora.

“É diferente de outras cidades como Rio de Janeiro e São Paulo que dois meses antes as lojas estão cheias, capitais que têm essa tradição. Aqui as coisas são mais lentas, as pessoas são mais acomodadas, talvez porque aqui tudo é próximo”, acredita.

E a crise chegou sim a afetar o segmento em Sergipe, pelo menos no preço. Por não ser prioridade, em tempo de festa as fantasias são deixadas um pouco de lado e é por isso que algumas lojas tiveram que enxugar os preços. “Os preços diminuíram em torno de 25%, tanto de locações e principalmente de vendas. De vendas temos a partir de R$ 40, locações a partir de R$ 48 porque quando o cliente entrega tem os serviços de manutenções, passar ferro, lavar, o trabalho é muito maior”, afirma.

Esse é o primeiro ano que, no carnaval, Isabel Barros não precisou contratar mais funcionários. Foram mantidas as quatro atendentes, justamente, pelo receio em relação à crise. “Apesar disso, não podemos temer a crise, nem recuar, temos mais que avançar e encará-la com coragem, claro com aquela margem de segurança. Preferimos investir em novidades, nisso até avançamos mais do que no ano passado, apostamos mais em fantasias infantis e acessórios”, explica.

Comércio sazonal

Em Aracaju, o comércio de fantasias no período propriamente dito do feriado não funciona da mesma forma como na prévia carnavalesca. “A gente sabe que o feriado aqui não existe, com exceção de um ou três blocos, nos dias do feriado não acontece absolutamente nada. A partir de sexta-feira a procura realmente diminui muito, a loja só não fecha porque tem a devolução das roupas alugadas”, explica Isabel Barros.

Por ser um comércio sazonal, a saída para se manter no mercado nos meses em que não há eventos é diminuir as compras dos produtos e o número de funcionários, o qual tem maior impacto.

“O estoque é permanente, mas nesses momentos diminuímos um pouco as novidades. Temos um estoque estupendo de São João, tanto de locação quanto de vendas, mas a gente incrementa o máximo quando está no período junino. Daí vem a Semana da Criança, Odonto Fantasy. Mas é um mercado complexo, não é como vender carne”, salienta.

Fotos: Fernanda Araujo/F5 News

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