Por Márcio Rocha

O Sindicato dos Trabalhadores do Estado de Sergipe (Sintrase) realizou manifestação com mais de trezentos servidores na praça Fausto Cardoso, na porta da Assembleia Legislativa de Sergipe. Os trabalhadores se concentraram para fazer um panelaço contrário à decisão do desembargador Luiz Mendonça, que decretou a ilegalidade da greve, além de pedir, por mais uma vez que seja dado provimento às negociações salariais dos trabalhadores.

As panelas usadas pelos trabalhadores tiveram um significado. Segundo o vigilante Edson Santos, as panelas são o retrato da realidade dos trabalhadores. “As panelas estão sujas e vazias. Pois com o dinheiro que deveríamos comprar detergente e esponja pra lavá-las, precisamos comprar arroz para colocar dentro delas e comer.”.

De acordo com o presidente do sindicato, Waldir Rodrigues, os trabalhadores estão com salários ultrapassados e reivindicam que seja dado um aumento com ganho real para a categoria. Nem mesmo o reajuste linear foi anunciado. “Estamos com salários de fome. Precisamos de um aumento que nos dê condições de ganho real. Entretanto as negociações não estão em andamento. Não entendo o porquê do governo não nos atender e correr para decretar nossa greve ilegal. Não temos direito de greve, pois isso nos foi cerceado na justiça.”, reclamou.

Sintese

O Sindicato dos Professores do Estado de Sergipe (Sintese), mantém a ocupação no prédio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). A ocupação começou na tarde desta terça-feira e os professores reivindicam o pagamento do piso nacional da categoria. A resposta do governo é que no momento, não há condições de executar o reajuste de 22.22% nos salários.

Tanto para os professores, quanto para os trabalhadores da administração direta do estado, o governo está estudando mecanismos para poder atender as reivindicações das categorias. Os secretários de Planejamento e Fazenda estão realizando estudos para encontrar o melhor meio para prover aos trabalhadores o atendimento em seus pleitos, sem provocar uma dilaceração financeira do estado.

Sepuma

Relembrando o acontecimento do dia 23 de maio de 2006, os líderes do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Aracaju (Sepuma), fizeram uma manifestação pedindo que as ações dos militares que agiram contra os líderes sindicais. Há seis anos, os sindicalistas foram atacados em um impasse contra os militares que estavam no comando da Guarda Municipal e ligados à prefeitura de Aracaju, em retaliação aos manifestos que realizaram na cidade.