Por Míriam Donald

Na manhã desta terça-feira (06), a Promotoria de Justiça dos Direitos à Saúde do Ministério Público do Estado de Sergipe (MPE), voltou a discutir a problemática da superlotação das maternidades de Aracaju, sendo as principais a maternidade Santa Isabel e Nossa Senhora de Lourdes.

Não houve a audiência programada para hoje no MPE. Todavia, a promotora Euza Missano decidiu em conversa conjunta com a coordenação dos respectivos hospitais por adiar a seção para o dia 8 do mês corrente, pois a problemática deve ser discutida com o secretário da saúde e diretor geral do hospital.

Além da discussão das superlotações que impossibilitam a entrada e instalação dos pacientes, foi abordada a questão do funcionamento dos sete leitos da Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Santa Isabel que, não foram ativados, e que a promotora não sabe o exato motivo.

A promotoria chegou a essa conclusão e declarou grave situação: “O Santa Isabel fechava o plantão porque não tem onde colocar os pacientes” declara. Esses hospitais também não possuem demanda necessária para acolher as crianças vindas do interior.

 Durante o diálogo, os representantes das instituições comentaram sobre a gestão e a logística trabalhada e de como essa situação chegou ao patamar em que se encontra no momento, mas Dra. Euza Missano diz que a definição do serviço é o mais importante: “Temos que esquecer o que há e criar uma regularização do serviço”, profere.