Sindimed denuncia irregularidades em contrato ligado ao Hospital da Criança | F5 News - Sergipe Atualizado

Saúde
Sindimed denuncia irregularidades em contrato ligado ao Hospital da Criança
Sindicato aponta indícios de ilegalidades administrativas, fiscais e trabalhistas
Cotidiano | Por F5 News 24/09/2025 15h00 - Atualizado em 25/09/2025 13h52 |


O Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed) protocolou, nesta última terça-feira (23), uma denúncia junto ao Ministério Público Estadual (MPE) sobre possíveis irregularidades envolvendo a Irmandade Boituva e a empresa Centro Cardio Serviços Hospitalares, ligada ao Hospital da Criança.

Segundo o sindicato, a iniciativa é resultado de uma investigação própria realizada em São Paulo no último dia 15 de setembro. Na apuração, foram identificados indícios de ilegalidades em contratos de uma empresa vinculada à unidade hospitalar sergipana.

Entre as irregularidades apontadas, estão:

  • Endereço incompatível para o funcionamento da empresa;
  • Dois registros de CNPJ vinculados a locais sem relação com atividades hospitalares, sendo um deles em um outlet de frutos do mar na rua da Glória, nº 38, em São Paulo;
  • Relatos de médicos que afirmam ter sofrido ameaças em reunião convocada pela Irmandade Boituva.

De acordo com os profissionais, um homem identificado como Carlos Alexandre Mendes — ligado a um dos CNPJs envolvidos no contrato — teria se apresentado como diretor da Irmandade Boituva e declarado que, caso não assinassem o contrato com a empresa Centro Cardio, seriam substituídos por médicos de fora, perdendo assim seus postos de trabalho no Hospital da Criança.

Ainda segundo o sindicato, o clima de pressão resultou no pedido de desligamento de dezenas de médicos da unidade.

O Ministério Público deverá analisar a denúncia apresentada pelo Sindimed para decidir sobre as medidas cabíveis.

O F5 News buscou a Secretaria de Estado da Saúde (SES) para obter o posicionamento da pasta, que encaminhou a nota da Organização Social de Saúde Irmandade Boituva.

A instituição afirmou que a escala médica do Hospital da Criança está regularizada e que os médicos que não aderiram ao novo modelo de contrato o fizeram por opção própria, já que são profissionais liberais. A Irmandade negou ter havido ameaças ou pressões, ressaltou que os pagamentos foram realizados de forma regular e destacou que a contratação da empresa responsável se deu por meio de edital público. Também informou que, a partir de outubro de 2025, todos os médicos passarão a atuar sob o modelo Pessoa Jurídica (PJ).

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