Por Sílvio Oliveira

O Sindicato dos Auditores Fiscais de Sergipe (Sindifisco) fará uma assembleia geral extraordinária, nesta quinta-feira (14), às 15h30, na sede do sindicato, para discutir com a categoria a incorporação de gratificações ao salário base e a criança de uma lei orgânica que blindem as atividades fiscais, transformando-as em ações técnicas e não políticas.

Na tarde desta quarta-feira (13), um grupo de auditores fiscais se reuniu para discutir a pauta da assembleia e o principal item da reunião foi a forma como vem sendo tratada as atividades doa auditores fiscais no Estado, segundo Abílio Castanheira Antunes, presidente do Sindifisco, meramente política, quando deveria ser técnica.

Conforme Castanheira, o Plano de Carreira já existe, porém encontra-se sub judice. “O que se quer é uma lei orgânica que trate da administração tributária. Temos notado que a Receita está sendo gerida politicamente. Queremos discutir itens que tente blindar a própria Receita das intervenções políticas”, destacou.

Quanto à questão das gratificações salariais, Abílio Castanheira relatou que cerca de 45% dos vencimentos do auditor fiscal é composto por gratificações. Ou seja, como não é incorporada ao salário, o auditor não leva para a aposentadoria. “É uma luta de mais de três anos. Quando vamos para a aposentadoria não recebemos mais as gratificações, quebrando a paridade que temos direito”, informou.

Em Sergipe, o Sindifisco registra mais de 690 auditores fiscais na ativa e 350 auditores aposentados.