Por Márcio Rocha

Os policiais militares do 7º Batalhão, localizado na cidade de Lagarto, que estão respondendo processo disciplinar por crime de motim foram ouvidos na 6ª Vara Criminal.

Os sete militares estão sendo acusados de motim por não terem embarcado em um ônibus para trabalhar no Pré-Caju. Segundo os militares, não havia condição de embarcar e rumar para Aracaju, devido ao motorista do veículo estar com sinais evidentes de embriaguez e, caso viessem para Aracaju, deixariam a cidade sem efetivo policial, desprotegida.

Segundo o presidente da Associação dos Militares de Sergipe, sargento Jorge Vieira, o que acontece com os militares é um reflexo do antigo comando da PM.

“O que esses sete policiais estão sofrendo é uma retaliação praticada pelo antigo comando da Polícia Militar, que agia com truculência e de forma arrogante contra os subordinados. Deixar uma cidade sem proteção em troca de atender o capricho do comandante da época seria absurdo. Os militares agiram certo em manter sua posição de defesa do povo de Lagarto e agora estão pagando por isso.”, disse Vieira. 

No dia 25 de junho, segunda-feira, haverá mais uma oitiva deste processo na 6ª Vara Criminal Militar, às 08h. O processo que enfrentam pode resultar na exclusão dos policiais da corporação.