Da redação F5News

Recém saída de um processo de greve, que durou pouco mais de um mês, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) passa, mais uma vez, a perceber a aproximação deste processo, pela segunda vez em pouco mais de 2 meses. Com um movimento grevista estruturado em nível nacional, técnicos administrativos da UFS avaliam o retorno ao movimento grevista em assembleia nesta terça-feira (13) com base em assembleia geral.

Entenda o caso

Os técnicos administrativos da UFS deflagraram greve no dia 8 de junho do corrente ano. No dia 13 de julho, o Conselho Nacional de Greves (CNG), defagrou, por 58 votos a favor, 2 contrários e 33 abstenções, a permanência do Movimento Grevista. A UFS, no entanto, sentiu a necessidade de retomar as atividades. Hoje já são 96 dias de greve em Instituições de Ensino Superior Público de todo o país, com exceção de apenas três: UFS, UFRGS (Rio Grande do Sul) e a Unifal (Alfenas-MG). Após assembléia realizada no dia 05 de setembro, o Sintufs remeteu às bases e convocaram uma nova assembléia para esta terça (13).

Dentre as reivindicações, estão questões salariais, como o Piso Salarial Nacional e a variação salarial de 5%; Racionalização dos Cargos, nivelando os cargos de acordo com atribuições e competências e viabilizando a ascensão de uma classe para a outra, além do reposicionamento dos aposentados de acordo com a lei 11091/05; abertura de Concurso Público, dentre outros. Também há mobilização contra o PL 1749, que cria as Empresas Brasileiras de Serviços Hospitalares (EBSERH). Segundo Gentil Melo, Diretor Administrativo Geral do Sintufs, a maior parte das reivindicações não são recentes, elas vêm desde 2005, quando a carreira foi instituída e permanecem em discussão no movimento grevista.

No processo há um respeito em relação aos serviços essenciais, que serão mantidos. No entanto, não há certeza alguma em relação ao funcionamento serviços básicos dos estudantes, como a Biblioteca Central, o Restaurante Universitário e o Departamento de Assuntos Acadêmicos. Estes pontos serão definidos durante a assembléia, de acordo com a decisão do retorno ou não ao movimento grevista.

Durante o dia de hoje, a diretoria do Sindicato está visitando os demais Campi, num processo de mobilização em torno do processo.