Saiba como prevenir e agir em caso de ataque de abelhas | F5 News - Sergipe Atualizado

Saúde
Saiba como prevenir e agir em caso de ataque de abelhas
Caso do grupo atacado em Aracaju alerta para riscos e cuidados essenciais
Cotidiano | Por F5News 07/07/2025 06h00 |


Após o ataque de abelhas que deixou pessoas feridas neste domingo (6) na zona sul de Aracaju, o alerta sobre prevenção e primeiros socorros em acidentes com esses insetos voltou à tona. O incidente ocorreu quando um grupo que praticava paintball foi surpreendido por um enxame nas imediações da Avenida Adélia Franco, resultando no encaminhamento de três vítimas a unidades de saúde.

As abelhas, fundamentais para a polinização e conhecidas pela produção de mel, podem se tornar agressivas quando se sentem ameaçadas. As operárias, responsáveis pela defesa do enxame, liberam um feromônio ao picar que atrai outras para atacar o mesmo alvo, podendo causar múltiplas picadas e graves reações alérgicas.

Para evitar acidentes, especialistas recomendam que colônias de abelhas em áreas públicas ou residências sejam removidas apenas por profissionais capacitados, preferencialmente ao entardecer, quando os insetos estão menos ativos. Também é importante evitar barulhos altos, roupas escuras, perfumes fortes e a aproximação de colmeias sem o uso de equipamentos de proteção adequados.

Em caso de ataque, a recomendação é procurar abrigo em locais fechados, lavar as picadas com água e sabão e remover os ferrões com lâmina ou agulha sem pressionar. O uso de pinças deve ser evitado, pois pode provocar a liberação de mais veneno. Procedimentos caseiros são contraindicados — o ideal é procurar atendimento médico imediato, especialmente em casos de reações alérgicas ou múltiplas picadas.

O tratamento pode incluir compressas frias, analgésicos, anti-inflamatórios e, em casos graves, corticosteróides e medicamentos para reações anafiláticas. O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) pode ser acionado para orientações emergenciais.

O Ciatox fica instalado no prédio do Huse e conta com uma equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Ele faz parte da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat), coordenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Em qualquer ocasião por intoxicação, a vítima deve procurar o hospital mais próximo para atendimento e precisão no diagnóstico, ou entrar em contato com o Ciatox pelo telefone 0800-722-6001 para qualquer orientação. O contato é gratuito e deve ser imediato, além do 0800, o Ciatox disponibiliza o telefone (79) 3259-3645.

 

*Com informações do Ministério da Saúde

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