Presidente nacional fala sobre mudança da missão da Funasa
Cotidiano 24/05/2012 08h00 |Por Sílvio Oliveira
O presidente nacional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Gilson Queiroz, esteve em Aracaju (SE), nesta quarta-feira (23), para participar da elaboração do Planejamento 2012 da Superintendência Estadual do órgão no Estado e conversou com o F5 News sobre a nova missão da Funasa, a destituição da função de coordenadora da saúde do indígena no país, além de investimentos para Sergipe. Veja entrevista completa
Participação do Planejamento em Sergipe
“ Essa reunião dará bons frutos. O trabalho que é feito em Sergipe de participação e articulação institucional está à frente de outros Estados. Cada Estado tem suas características e virtudes e o que a gente viu aqui foi um trabalho de participação e envolvimento dos funcionários, num processo muito bom”.
Investimentos
“É importante que a gente observe, ao longo do tempo, o aumento dos investimentos. Por exemplo, tínhamos aqui, de 2007 até 2010, um investimento de R$ 32 milhões. Agora, só no biênio 2011 e 2012, são mais de R$ 35 milhões. Em dois anos são mais investimentos do que foi feito em três. É um processo de desempenho crescente”.
Nova missão e melhoria da imagem
“Na realidade foi uma mudança institucional, uma revisão do Ministério da Saúde que retirou a saúde do indígena e levou a Funasa para uma atividade especifica de saneamento e saúde ambiental. Está bem focado, com uma missão definida e uma séria de ações para cumprir num prazo de 20 anos”.
Sucateamento
“Nem tudo está resolvido, mas aponta soluções. Estamos trabalhando para que consigamos reaparelhar a instituição para o grande desafio que está a cargo dela: atender os municípios abaixo de 50 mil habitantes - então, nada mais nada menos que cerca de 4.866 municípios neste país, 32% da população e as áreas rurais de indígenas, quilombolas e ribeirinhos, nas ações de saneamento e saúde ambiental”.
Nova imagem
“Gostaria que a comunidade reconhecesse os esforços que a Funasa vem fazendo. Estamos saindo do processo da crítica fácil e é bom tentar entender melhor. Que visse com mais atenção, e verifique as dificuldades, mas também cobre dos gestores o empenho. Que consigamos atingir os objetivos e realizar os investimentos”.
