Da redação

Na manhã de hoje (14), os policiais civis não enquadrados realizaram uma manifestação, na Praça Tobias Barreto, em frente a Secretaria de Estado da Segurança Pública – SSP. A concentração teve como objetivo reivindicar o reenquadramento do grupo à Polícia Civil do Estado de Sergipe. Cerca de 50 policiais civis, cujos processos correm na justiça desde 1999, ainda não foram julgados. O ato deve continuar até o final desta manhã, na assembléia legislativa, aonde os policiais devem se dirigir para pedir apoio aos deputados.

De acordo com o presidente do Sinpol, Antônio Moraes, não há indicativo de greve, mas garante que categoria luta a favor dos não enquadrados. “Não estamos em greve e nem pretendemos estar. Lutas por melhorias e apesar da precariedade da estrutura de trabalho, ainda sim fazemos o nosso ofício”, diz.

Ainda segundo Morais, um protocolo de solicitação de uma audiência com o Governador Marcelo Deda foi aberto pela categoria, mas até o momento a audiência não teria acontecido. “Protocolamos uma audiência para que o governador nos ouça, mas até hoje não obtivemos resposta”, reclama.

Entenda

Por conta do não reenquadramento alguns profissionais exercem as atividades de policial civil sem receber gratificação relativa à função. “Desde a manhã da última segunda-feira (12), 50 policiais civis ocuparam, pacificamente, a sede do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe - SINPOL/SE, reivindicando o reenquadramento na PC e o reajuste salarial da categoria, não condizente com o divulgado pelo Governo do Estado, já que, há cerca de 30 anos, exercem e executam as funções de policias civis, trabalhando em delegacias, portando armas, mas, por não serem concursados, não possuem os mesmos direitos”.