Por Márcio Rocha

No povoado Rio das Pedras, em Itabaiana, Sergipe, um fato chocou a população local. Segundo informações coletadas com populares, Luana da Silva Oliveira, 19 anos foi presa pela polícia acusada de enterrar um feto com sete meses de formação em uma cova rasa, após tê-lo abortado.

De acordo com da delegada responsável pelo caso, Heilliara Farias, a jovem afirmou que  praticou aborto por meio de uso do medicamento Cytotec, proibido no Brasil, e lançou a criança no vaso sanitário de sua residência. Todavia, ao dar descarga, o feto não desceu pelo encanamento. Para se livrar do feto, a jovem, com apoio de mais três pessoas, enterrou o feto  supostamente ainda com vida no quintal de casa.

Juntamente com Luana, foram presas sua mãe, Ivânia da Silva Oliveira, Maria Cecília Mesquita, de 80 anos, e Eurice Mesquita. Eurice foi a responsável por cavar a cova onde o bebê foi enterrado.

A polícia tomou conhecimento do caso após uma denúncia anônima. A delegada disse que o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, a fim de se descobrir se o feto estava ou não vivo, na hora em que foi enterrado. Um inquérito por ocultação de cadáver já foi instaurado contra as acusadas. Após o laudo técnico, poderá ser aberto outro por homicídio, caso se confirme que o feto estava vivo quando enterrado.