Os médicos sergipanos darão cartão vermelho aos abusos cometidos pelas operadoras de planos de saúde, notadamente na questão dos  honorários médicos, entre outros pontos. A categoria vai aderir à paralisação nacional do próximo dia 21 de setembro. Entre os problemas relacionados pelas entidades médicas aparecem a negativa em negociar a revisão dos honorários, a oferta de percentuais irrisórios ou a demora em apresentar resultados concretos que objetivem valorizar o CH.

A paralisação é um desdobramento direto do ato de 7 de abril, quando houve mobilização nacional dos médicos  contra os problemas observados na saúde suplementar.

Em assembleia geral realizada nesta terça-feira (13), na Somese, a categoria decidiu pela suspensão de todos os atendimentos médicos eletivos como consultas e cirurgias eletivas durante todo o dia 21 de setembro. O único segmento que terá atendimento normal é o UNIDAS, que reúne 23 planos em autogestão, como Petrobras, Banco do Brasil, Banese, Caixa, entre outros, isso porque foi fechado um acordo recente do grupo com a Comissão Estadual de Honorários Médicos.

Nesta quinta-feira (15), na Somese, a partir das 7h, o presidente da Comissão Estadual de Honorários Médicos, Emerson Costa, e os presidentes das entidades médicas estarão recebendo jornalistas para entrevista coletiva à imprensa, explicando os motivos da paralisação. Ao meio dia, todos os presidentes de sociedades de especialidades participarão de reunião-almoço com os membros da CEHM e a diretoria da Somese para a definição de detalhes da paralisação.