Alunos do Centro de Aprendizagem e Integração de Cursos Ministro Armando Rollemberg (CAIC) ficaram sem aula por falta de transporte, na manhã desta terça (2). De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seed), a falta dos alunos ocorreu devido a quebra do ônibus que os transportam de casa à escola.

No site do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), contudo, houve uma denúnica de que as aulas foram canceladas porque a Seed não pagou à empresa responsável pelo transporte dos estudantes.

O coordenador de transportes e a assessora de comunicação da Seed, Jurandyr Cavalcante e Ofélia Onias Freire, negam que a Secrataria não tenha pago o transporte, e afirmam que o Sintese faltou com a verdade. A assessora esclarece que o ônibus escolar havia quebrado pela manhã e não teve tempo de buscar os alunos antes do início das aulas. Mas, que à tarde as aulas funcionaram normalmente. “O ônibus quebrou e não teve tempo hábio antes do início das aulas, mas à tarde o ônibus intinerário funcionou normalmente. Os alunos continuam estudando”.

Jurandyr reafirma que a Seed paga o veículo, mas o problema ocorre em casos de serviços terceirizados, não só no CAIC como em outras escolas. “A Seed paga o transporte, mas as vezes o serviço é terceirizado e a empresa não paga ao transporte. Eu tenho a impressão que deve estar havendo esse problema não só nessa escola, como em outras, onde estamos tentando resolver”, conclui.

Segundo a Seed, o Sintese já está à par das informações corretas.

Transferência

A escola foi transferida de Socorro para um prédio alugado na rua Mato Grosso, bairro Siqueira Campos na capital, desde 2009. Por motivo de problemas estruturais, o antigo prédio foi demolido. “Nenhum aluno está fora da escola por falta de espaço”, conta Ofélia.

Projeto

De acordo com a assessora Ofélia Onias, o governo de Sergipe em parceria com a prefeitura do município de Socorro e a Seed, tem um projeto de engenharia no município pronto para ser executado, em prol da construção do novo colégio, mas ainda não foi posto em prática por questões de recursos financeiros, pela dificuldade de administrar uma área extensa de 30.000m² e pela série de decisões que o governo deverá tomar. Segundo a assessora, a obra não tem previsão de ser iniciada.