Por Márcio Rocha

Ao sair de uma universidade particular, localizada na rua Simão Dias, a estudante universitária Y. M. B., 20 anos, foi vítima de um ataque covarde em plena luz do dia. Dois elementos a abordaram quando a jovem entrava em seu carro. Um deles sentou no banco traseiro e ameaçou a jovem, enquanto o outro segurou a porta do seu carro e anunciou que iria “passear” com a moça. O elemento que estava no banco traseiro segurou a jovem que resistiu em entregar a direção do veículo para o outro elemento. Enquanto Y. pedia por socorro, um elemento mordeu o seu braço e ela deixou cair a chave.

Ao tomar posse da chave, o elemento tentou colocar a moça no banco do carona, quando esta escapou pela outra porta. O bandido havia dito que ela iria “viajar” com eles. Após a mordida, o elemento soltou a porta, sacou de um revólver e apontou para a moça quando a empurrou para o outro banco do veículo.

“Eu estava saindo da universidade, eram 11horas da manhã, vários seguranças da instituição estavam na porta e nada fizeram. A rua estava cheia de gente que também não ajudou ao ver que eles estavam armados. Pelo que disseram, parecia que queriam me sequestrar”, disse Y., filha de um empresário do ramo de materiais de construção, ainda aterrorizada, com exclusividade ao F5 News.

O veículo Corsa de cor cinza, de São Cristóvão, foi levado pelos elementos que tomaram rumo ignorado após seguir em direção à avenida Coelho e Campos. A polícia foi acionada pela estudante, mas não encontrou o veículo.

De acordo com o proprietário de um estabelecimento comercial na rua Simão Dias, em frente à universidade, assaltos contra alunos são frequentes.

“Sempre tem marginais agindo nas proximidades daqui, principalmente à noite, quando tem mais alunos no local. Mas não atacam apenas os alunos, também as pessoas que estão fazendo compras aqui e na região da avenida Sete de Setembro. Isso me deixa com medo”, reclamou o comerciante.