A internet que nos propicia solo fértil para encontrar e rever amigos, pesquisar, estudar e tantos movimentos úteis também tornou-se o instrumento para o disseminar de mentiras e vilanias de toda ordem.

Afora os e-mails condenando projetos de lei que há muito já saíram de pauta – ou nem entraram nela -, textos com autorias errôneas – Arnaldo Jabor e Veríssimo que o digam -, grassam pela rede mensagens fraudulentas, com o fito único de aplicar golpes nos incautos.

A Receita Federal, órgão usualmente utilizado por esse time criminoso, fez ontem  mais um alerta, ressaltando que sua intimação eletrônica de débitos inspirou nova falcatrua e uma versão falsa do documento vem sendo enviada como ardil para a captação de dados fiscais e bancários dos contribuintes.

Os boatos que circulam via internet nos levam a perder tempo – e há quem piore o quadro os reenviando inúmeras vezes sem se dar ao trabalho de conferir o exposto. Mas é preciso precaução redobrada com os e-mails de natureza semelhante aos supostamente da Receita Federal. A falta de cuidado, nesse caso, pode render perdas bem maiores.