Por Márcio Rocha

Mesmo com uma manobra atribuída ao comando da Polícia Militar, na intenção de enfraquecer a manifestação, a assembleia realizada pelas Associações Unidas, união das entidades representativas de classe dos policiais militares, contou com a participação de mais de dois mil homens, na tarde do último sábado.

Uma das deliberações da categoria foi a decisão informando que os policiais que estiverem de folga não trabalharão no Pré-Caju. "Quem tem que trabalhar é o PM que estiver na sua escala de serviço, não quem estiver de folga", destacou o sargento Edgard Menezes, líder da Associação dos Militares de Sergipe.

O efetivo para o Pré-Caju, segundo Edgard, é composto por homens de folga, que recebem uma gratificação, que demora a ser paga pela PM. Também destacou que mesmo não estando em escala, o PM que não trabalhar é punido.

"A GRAE é uma vergonha, pagar pouco pelo evento realizado. E o PM que se recusar a trabalhar no seu dia de folga, será punido pelo comando. Mas temos que corrigir essa aberração, quem tem que trabalhar é quem está de serviço. Até para podermos nos reunir, estamos enfrentando ações de retaliação do comando. Essa assembleia com mais de 2 mil policiais militares presentes, mostra a força da categoria", disse Edgard.