Por Fernanda Araujo

As ferragens que sustentam a quadra de esporte situada em uma praça localizada na Av. Visconde de Maracaju, próxima ao Colégio Estadual Governador Valadares, no bairro 18 do Forte, estão causando transtornos aos moradores. Os ferros, de aproximadamente quatro metros de altura, apresentam ferrugem. Além disso, oferecem risco às pessoas que trafegam pelo local pelas profundas rachaduras notoriamente visíveis.

O presidente da Associação Cultural e Social dos Moradores de Aracaju, Gildezo Fontes, procurou a redação do F5 News e apontou os problemas. “Isto aqui está sem condições. Desde que construiu nunca teve manutenção, as ferragens ainda não causaram acidentes, mas fazem medo de cair. A prefeitura faz reformas na Zona Sul, enquanto, aqui fica a desejar. Queremos a Guarda Municipal aqui porque também na praça passam bicicletas e motos impedindo o acesso das crianças e dos adultos”, denuncia.

Gildezo (foto ao lado) reclama também que a Prefeitura não tem dado a devida atenção as reclamações e cobra melhorias. “O prefeito não acredita, a gente pede a ele e ele não atende. Tivemos promessas na época da prefeitura de Gama, Déda e ,agora, de Edvaldo Nogueira e nada. Além disso, a Rua 5 de julho que vai da rua da Polícia Militar até o bairro Palestina construíram uma casa quase no meio da rua, que os moradores têm que fazer um percurso enorme para ter acesso às vias”.

De acordo com o assessor de comunicação da Empresa Municipal de Obras e Urbanização, Ademar Queiroz, a última manutenção da praça, consequentemente as quadras, foi há dois anos. Entretanto, segundo ele, existe um planejamento para fazer a reforma dessa praça, juntamente com o projeto da Prefeitura para revitalização, o qual não está concluído. Quanto à estrutura da quadra, uma equipe de manutenção da Emurb vai fazer uma avaliação no local na próxima semana.

“A equipe vai avaliar e se tiver algum equipamento oferecendo risco à população ele será retirado. O que for possível vai ser recuperado. Mas, infelizmente tem muito vandalismo no local, o pessoal retira as telas de proteção das quadras e quebra bancos. O próprio ato de andar de moto na praça é vandalismo. A população também tem que contribuir para aumentar a vida útil dessas praças”, resume.