Da Redação 

Nesta segunda-feira (19), o Governo do Estado, por meio da Companhia de Saneamento (DESO), retomará as obras de esgotamento sanitário e drenagem no bairro Santa Maria, zona sul da capital. Essa obra compreenderá os residenciais Governador Valadares, Padre Pedro e loteamentos Maria do Carmo, Terra Dura e Senhor do Bonfim.

Em parceria com o Governo Federal e a Prefeitura de Aracaju, as obras são realizadas através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O orçamento gira em torno de R$ 16 milhões, sendo R$ 1,6 milhões procedentes de recursos estaduais. A Deso tem previsão de concluir a obra no fim do próximo ano. Segundo o presidente da Deso, Bosco Mendonça, as obras contam com três equipes e, no próximo mês, o quadro funcional será ampliado para oito equipes.

O bairro Santa Maria contará com 15 km de rede de drenagem e 24 km de rede de esgoto, além das suas 6 mil ligações. De acordo com Bosco Mendonça, a saúde o bem-estar são os benefícios que o governo do Estado garante à população com obras como abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Ele comenta que uma obra desse porte trará transtornos para a população, mas que, apesar do incômodo, será para trazer saúde e conforto para os moradores.

Esse impacto positivo dos serviços de abastecimento e de esgotamento sanitário nos bairros e povoados é percebido através dos serviços de utilidade pública, como correios, transporte, energia elétrica, os quais se tornam viáveis. A  região ganha autonomia, o que permite classificar a obra também como de  infraestrutura.

Entraves legais

As obras do PAC do bairro Santa Maria começaram em 2009, mas foram paralisadas devido ao não cumprimento do serviço por parte das empresas legalizadas. Ainda de acordo com Bosco Mendonça, a empresa vencedora da licitação  não conseguiu dar andamento à obra, revogando o contrato. Com isso, foi feito um novo processo licitatório que também enfrenta dificuldades, já que a empresa licitada teve sua planilha de Bonificação de Despesas Indiretas (BDI) recorridas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) deixando as obras paradas até que a empresa encontrasse uma solução às exigências do TCU. Os trabalhos tiveram seu retorno só agora.