Por Márcio Rocha

Foi sepultado na manhã desta quinta-feira (03) o corpo do desembargador aposentado Aloísio de Abreu Lima. Aloísio sofreu uma parada cardíaca, oriunda de problemas cardíacos pelos quais se submetia a tratamento, não resisitu e faleceu.

O enterro de Aloísio Abreu contou com a presença de centenas de pessoas que acompanharam seu velório no cemitério Colina da Saudade. Colegas do meio jurídico comentaram seu legado. "Um grande homem. Um dos maiores pilares que a justiça sergipana teve, um homem de caráter forte e dedicado com as questões jurídicas. Aloísio Abreu fazia da justiça um sacerdócio. Era um homem de decisões claras. É uma perda lastimável.", disse o advogado Saulo Eloy.

O secretário geral do Ministério Público do Estado de Sergipe, Rony Almeida, destacou o caráter e a honradez de Aloísio Abreu.

"Grande caráter. Um homem muito honrado como pessoa e como magistrado, que nos dá esta grande perda agora. Perde a justiça de Sergipe com a triste partida de doutor Aloísio. Em vida, doutor Aloísio cumpriu o papel de um grande homem de bem.", afirmou. 

Aloísio Abreu foi advogado, promotor de justiça e sua atividade na magistratura começou em 1958, quando assumiu o comando da comarca de Nossa Senhora das Dores. Por mais de 40 anos, Aloísio Abreu desenvolveu as atividades de juiz e desembargador, aposentando-se em 2001. Em sua trajetória, o desembargador foi presidente do Tribunal de Justiça e do Tribunal Regional Eleitoral.

A vivência de Aloísio Abreu na magistratura criou um vínculo entre sua família e a vida jurídica do estado. Seu filho, Ricardo Múcio, também é desembargador.