Cerca de 300 garis fazem protesto em frente à Torre | F5 News - Sergipe Atualizado

Cerca de 300 garis fazem protesto em frente à Torre
Cotidiano 05/10/2011 16h08 |


Por Fernanda Araujo

Os agentes de limpeza pública, conhecidos como garis, realizaram manifestação na manhã desta quarta-feira (5) em frente à Torre, empresa responsável pela coleta de lixo em Aracaju e em outros municípios do estado desde 1994. Aproximadamente 300 trabalhadores integraram o protesto contra algumas atitudes da empresa.

Descontente com a Torre, um gari que preferiu não ser identificado reclamou em um programa de rádio local que não recebeu o salário do mês de setembro e que os trabalhadores não estão recebendo o adicional de insalubridade, ou seja, um valor aditivo para aqueles que trabalham em áreas de risco.

Os manifestantes denunciaram também que a Torre tem punido os funcionários que faltam em um dia na semana, descontando na cesta básica, o que, para eles, afeta as respectivas famílias. Além disso, os manifestantes reclamaram que não estão recebendo pelas horas extras trabalhadas, mas recebem ameaças de demissão pelos seus chefes.

Versão da empresa

Respondendo aos questionamentos do F5 News, o gerente de contrato da Torre, José Carlos Dias da Silva, informou que desde a criação da empresa nunca houve greves, tumultos ou manifestações por atraso no pagamento dos salários e benefícios. Ele aponta que o ocorrido foi devido à insatisfação de poucos empregados, que aproveitaram a presença de uma autoridade judiciária, a qual fazia vistoria na empresa.

José Carlos esclareceu que o valor adicional de insalubridade não é destinado a todos os funcionários. “Não são todos os nossos empregados que estão classificados nestas condições. Esta avaliação é feita por Engenheiros de Segurança do Trabalho através de laudo técnico encaminhado a SRT”.

Em relação à cesta básica, ele contou que é destinada a empregados que não faltam ao serviço ou ao aluno que tiver no mínimo 75% de assiduidade nos cursos oferecidos pela Torre aos trabalhadores.

Quanto à falta de pagamento de salários, o gerente contestou, informando que a empresa sempre paga até o quinto dia útil do mês, conforme determinado em lei. E que o não pagamento das horas extras é mentira. “O salário do mês de setembro foi pago em 30 de setembro. Ocorre que a reclamação foi feita por um empregado que tinha 60 faltas consecutivas”, disse.

“Asseguramos o pagamento de todos os benefícios garantidos por lei aos nossos trabalhadores, que para nós, são o grande capital da empresa”, concluiu José Carlos.

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