Por Fernanda Araujo

Moradores do Bairro Industrial, zona Norte de Aracaju, voltaram a reclamar da falta de sinalização em cruzamentos da Av. Euclides Figueiredo, entre as ruas Mário Matiotti e Altamira (vizinho ao Moinho de Sergipe) e a Av. José Conrado, entre as ruas Altamira e Tancredo Campos (ao lado da Igreja O Brasil para Cristo), palcos de várias colisões e acidentes envolvendo pedestres.

Além disso, o problema reflete também sob a falta de visibilidade causada pela saída de caminhões do Moinho de Sergipe, o qual está fora do contexto da via e atrapalha a circulação de outros veículos. Desde fevereiro deste ano que a equipe do F5 News entrou em contato com a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), que garantiu na época a conclusão do projeto de sinalização para as avenidas, o qual deveria ter entrado em operação em 15 dias.

"Cemitério de boas ideias" foi a frase usada pelo presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Bairro Industrial, Marcos dos Anjos, para definir a SMTT de Aracaju. Ele está inconformado com a demora que perpetua desde 2009. "Infelizmente, o trecho das avenidas continuará sendo verdadeiro palco de colisões e mortes dos cidadãos aracajuanos, especialmente da Zona Norte. O conjunto semafórico prometido pela SMTT vira um mito. A SMTT contribui com sua omissão em tentar solucionar o grande problema do trânsito do Bairro Industrial. A burocracia da SMTT é o cemitério das boas ideias”, critica.

Entretanto, a SMTT esclarece que tanto o projeto de sinalização, quanto, o plano de criar outra saída para os caminhões do Moinho estão ainda em processo de finalização entre as partes. Por conta de outros projetos em andamento este ainda não tem previsão de início. “A gente está com este projeto de sinalização com a nossa equipe de engenharia do Departamento de Planejamento e Sistema. Porém, o projeto ainda está na fila e precisamos só finalizá-lo com a SMTT e a direção do Moinho de Sergipe”, afirma a assessora Raquel Passos.

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